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domingo, 13 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA DA MAQUIAGEM "Beleza é tudo na vida moderna, é cultura" Frase de Sérgio Naghettini13-11-2011

"Beleza é tudo na vida moderna, é cultura!" Frase Sérgio Naghettini. 13-02-2011

Tudo começou no Egito…

É no antigo Egito que vamos encontrar os primeiros testemunhos do uso de cosméticos. Os faraós tinham nas perucas coloridas formas de distinção social e consideravam a maquilagem dos olhos ponto de destaque fundamental para evitar olhar diretamente para Rá, o deus -sol.

Faraó

As misturas de metais pesados davam o tom esverdeado para impregnar e proteger as pálpebras dos nobres. É também com a civilização egípcia que surge a distinção: “Mulher de pele clara” e “Homem de pele escura”. Cleópatra bem representou o ideal de beleza daqueles tempos. Carismática e poderosa, a Cleópatra imortalizou seu tratamento banhando-se em leite, cobrindo as faces com argila e maquilando seus olhos com pó de khol.

Cleópatra

Pele clara, obsessão universal

Dizia-se que Popéia tinha a pele muito branca graças ao resultado de constantes banhos em leite de jumenta. Ela lançou moda e todas as romanas abastadas eram dadas às máscaras noturnas, onde ingredientes como farinha de favas e miolo de pão se combinavam ao leite de jumenta diluído para formar papas de beleza. Mas a verdade é que a bela complementava seus tratamento de clareamento da pele maquilando as veias dos seios e testa com tintura azul. Esta aparência translúcida foi imitada em misturas de giz, pasta de vinagre e claras de ovos durante muitas décadas.



Conta a lenda que Psyché foi buscar no inferno o segredo da pele branca da deusa Vênus, trazendo a cerusa, ou alvaiade, para compor suas fórmulas mágicas. Até a Renascença italiana esse mesmo alvaiade era usado durante o dia pelas lindas mulheres nobres, que à noite cobriam suas faces com emplastros de vitelo crú molhado no leite afim de minimizar os efeitos nocivos causados pelo alvaiade. O Kama Sutra, escrito entre os séculos I e IV, define a mulher ideal como Padmini, aquela que tem “…a pele fina, macia e clara como o lótus amarelo…” No Japão, do século IX ao XII, período de Heian, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi. Depois passaram também à usar o beni, pasta feita do extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto.

Aproximadamente em 150AC o físico Galeno criou o 1o creme facial do mundo, adicionando água à cera de abelha e óleo de oliva. Mais tarde o óleo de amêndoas substituiu o azeite e a incorporação de bórax contribuiu para a formação da emulsão, minimizando o tempo de processo. Estava aí a primeira base para sustentar os pigmentos de dióxido de titânio e facilitar a aplicação na face; nascia a base cremosa facial.

Galeno

Galeno iniciou seus estudos em filosofia e medicina por volta de 146 d.C. em Pérgamo. Após dois anos partiu para outros centros como Esmirna, Corinto e Alexandria, a fim de aperfeiçoar. Voltou a Pérgamo e passou a ocupar o cargo de médico da escola de gladiadores, especializando-se em cirurgia e dietética.

Começam os obstáculos…

Mas nem só de aprovação caminhou a história dos cosméticos coloridos. Na Roma antiga a indignação masculina frente aos artifícios femininos de usar produtos para maquilagem está registrada em obras imortais, como escreveu Ovídio “…Seu artifício deve permanecer insuspeito.

Como não sentir repugnância diante da pintura espessa em sua face se dissolvendo e escorrendo até seus seios? Por que tenho de saber o que torna sua pele tão alva?…” Andreas de Laguna, o médico espanhol do Papa Julius III, dizia que a maquilagem das mulheres era tão espessa que dava para cortar “a nata da torta de queijo de cada uma das bochechas”



A beleza entra na mira da igreja



Os líderes religiosos expressavam sua indignação contra o uso de artifícios coloridos. No relato de São Jerônimo fica evidente a reprovação do ato de maquilar-se, visto como força do mal e da impureza. “…O que faz essa coisa púrpura e branca no rosto de uma mulher cristã, atiçadores da juventude, fomentadores da luxúria, e símbolos de uma alma impura?…”

Propaganda enganosa X bruxaria

No final do século XVIII, o Parlamento inglês recebeu a proposta de uma lei que tentava impor sobre as mulheres a mesma penalidade por adorno que era imposta por bruxaria. O termo desobrigava de suas responsabilidades os maridos que haviam casado com uma “máscara falsa”: “Todas as mulheres que à partir deste ato tirarem vantagem, seduzirem ou atraírem ao matrimônio qualquer súdito de Sua Majestade por meio de perfumes, pinturas, cosméticos, loções, dentes artificiais, cabelo falso, lã de Espanha, espartilhos de ferro, armação para saias, sapatos altos ou anquilhas, ficam sujeitas à penalidade da lei que agora entra em vigor contra a bruxaria e contravenções semelhantes e que o casamento, se condenadas, seja anulado…” É hilária a carta publicada no jornal britânico The Spectator, no ano 1711, onde um marido aflito desabafa… “Senhor, estou pensando em largar minha mulher e acredito que quando o senhor considerar o meu caso, a sua opinião será a de que minhas pretensões ao divórcio são justas.

As instruções previam saber como era o rosto, se estava pintada e se havia algo “perto dos lábios”, referindo-se ao uso de batons e brilhos. Elizabeth I, a rainha virgem, que assim ficou famosa por ter morrido sem se casar, usou até o final de seus dias as faces cobertas de branco, as maçãs pintadas com círculos vermelhos bem definidos e a cabeça coberta por uma peruca de cabelo ruivo e dourado.

Elizabeth I



E a vaidade vence…

Mas apesar da postura radical da igreja e dos costumes rígidos, com os desenvolvimentos científicos o ato de pintar os lábios tornou-se moda desde o século XVII, quando as pomadas coloridas tornaram-se mais acessíveis e seguras. Ainda no século XVI a preocupação com higiene pessoal foi deixada de lado, o que ironicamente contribuiu para o crescimento do uso da maquilagem e dos perfumes.

O primeiro estilista surgiu no século XIX, quando um verdadeiro artista traz uma nova fonte de prestígio à moda; Charles Frederick Worth abriu sua loja em Paris em 1858, para vender modelos de casacos e sedas de primeira classe. A imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III era sua mais famosa cliente. Em 1885 é fundada a Chambre Syndicale de la Couture Parisienne, regulamentando a arte da alta costura. Paul Poiret, Madeleine Vionnet, Coco Chanel, Christian Dior, Cristóbal Balenciaga, Hubert Givenchy são alguns dos nomes que mudaram a história da moda no mundo, causando a necessidade de uma mudança de patamar na indústria de produtos para maquilagem.


Charles Frederick Worth

Durante os 100 anos seguintes Paris firmou-se como autoridade em moda, trazendo para o mundo da maquilagem um novo alento. Podemos dizer que a popularização da moda aconteceu em 1892, com o lançamento da revista Vogue, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude Vanderbilt Whitney, vestindo suas próprias roupas. Quando Condé Nasta comprou a revista, em 1909, a publicação passa à ter um enfoque mais atraente, mostrando objetos do desejo para todas as mulheres.

É somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, que os cosméticos se tornam produtos de uso geral. Em 1921, Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom; é primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho. O sucesso é tal que em 1930 os estojos de batom dominam o mercado americano, trazendo uma nova fase para o desenvolvimento destas formulações. A morena Marilyn Monroe usava maquilagem clara e pintava lábios vermelhos intensos, atraindo e intensificando sua feminilidade.

O maquilador americano Kevyn Aucoin conta que em 1967, ainda criança, quando confundiu a maquilagem branca -rosada intensa de uma vendedora de cosméticos com a aparência deixada pela aplicação de loção de calamina. Esta mistura de óxido de ferro vermelho e óxido de zinco era muito usada, na época, para aliviar o desconforto causado por picadas de insetos. A ingenuidade de Kevyn levou-o à comentar com a moça o quanto ele estava penalizado por sua dor! Como resposta deparou-se com um silêncio sepulcral, que só foi entendido pelo menino quando sua mãe, já a caminho de casa explicou que se tratava de maquilagem e não remédio… Na década de 70 as cores de maquilagem tornaram-se populares, acompanhando as coleções de alta-costura francesa, italiana e inglesa.

Cada vez que um grande costureiro lançava uma nova coleção de cores e formas para as roupas, lá vinha um tom de sombra específico para os olhos, uma nova cor de boca. Dior, Chanel, Yves Saint Laurent e todos os grandes fabricantes ousavam e enchiam os olhos das mulheres de todo o mundo com suas criações cada vez mais tentadoras. E é no final da década de 80 que entram em lançamento as fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados. Às beiras do novo milênio finalmente entram em cena fórmulas baseadas em tecnologia de vanguarda, cujo uso garante propriedades bem interessantes para nossa beleza, como proteção solar, umectação e controle do envelhecimento da pele.
Nos anos 90 a era do benefício visível ganha importância vital. A haute couture toma rumos inteligentes nesta nova era. Estilistas ingleses de vanguarda como John Galliano e Alexander McQueen vêm dar uma ventilada nas conservadoras Dior e Givenchy, alterando mais uma vez a história da moda & make-up. Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore e trata a pele, limpa, perfuma e protege os cabelos, como nunca antes na história da humanidade. Yohji Yamamoto, Rei Kawakubo, Helmut Lang e Ann Demeulemeester apontam para uma nova era, a era da Beleza Inteligente, onde cada ser possa encontrar seu equilíbrio na roupa, no cheiro e na cor.

Fonte: www.maquiagemfacil.com.br

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

HISTÓRIAS DE UBERLÂNDIA - PALACETE NAGHETTINI


O Palacete Ângelo Naghettine foi construído entre os anos de 1925 e 1927 por um construtor alemão que se encontrava na cidade a serviço da Prefeitura Municipal, cujo nome não pôde ser identificado.
O edifício, com três pavimentos, era o mais alto da cidade na época de sua construção e um dos mais requintados. Empregou tecnologia inovadora utilizando cimento importado, novos materiais nos acabamentos, mobiliários e ornamentos também importados.
Foi projetado para abrigar a residência da família e o estúdio de fotografia, que ocupavam o primeiro pavimento, alguns cômodos comerciais no térreo, que eram usados para outros empreendimentos do proprietário, tais como empresa funerária, óptica (a primeira da cidade), loja de jóias e fábrica de molduras de quadros e espelhos (também a primeira da cidade). O terceiro pavimento constituía-se de um mirante e sótão, que durante algum tempo foi utilizado como estúdio fotográfico.
Depois da morte do Sr. Naghettini, em 1983, a divisão dos cômodos do térreo foi alterada e alugados para estabelecimentos comerciais e adquirido pelo Sr. Vitório Siquierolli.
Após esta data, o primeiro e segundo pavimentos também foram redivididos e passaram a ser alugados para lojas. O proprietário do imóvel adquiriu o terreno da lateral esquerda e o transformou em estacionamento para as lojas. Em 2000, todo o edifício foi reformado.
O edifício de três pavimentos possui planta regular, é alinhado à calçada, tem acesso pela avenida Afonso Pena, através do pavimento térreo. Possui uma escada lateral nos fundos, datada da época da construção, que leva ao segundo pavimento onde se localizavam as demais dependências da residência.
Esse edifício marca o início das construções no espaço urbano de Uberlândia que ficou conhecido como “Cidade Nova”. Sua beleza e excentricidade nos dá mostra dos projetos arquitetônicos que estavam sendo implementados em Uberabinha no início do século XX.
Seu endereço se localiza na Av. Afonso Pena, nº 52.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bandeirantes eram assasinos e derruba o mito de serem bons e generosos




Os bandeirantes não se diferenciam de outros desbravadores: superaram adversidades e conquistaram territórios, mas também cometeram injustiças e violências. Têm méritos e erros, devendo ser compreendidos em seu contexto. Não se estuda história para encontrar herois, mas sim entender o como e porquê dos fatos. Modelos de comportamento são raríssimos tanto no passado quanto no presente.Ainda que estradas, avenidas e palácios levem seus nomes, os bandeirantes eram mais assassinos do que heróis desbravadores. Nomes como Raposo Tavares, Fernão Dias e Domingos Jorge Velho com frequência apareciam associados à violência e a assassinatos.
É o que mostram os relatos sobre esses responsáveis pelo frutífero negócio de trazer índios do interior do país para a escravidão no século XXVII.
Segundo o relato de jesuítas, "na longa caminhada até São Paulo, chegam a cortar braços de uns [índios] para com eles açoitarem aos outros". Mais: "matam os velhos e crianças que não conseguem caminhar, dando de comida aos cachorros".
Não foi apenas moral a ilusão criada sobre os bandeirantes, porém. Até suas roupas são retratadas de maneira errada. Não usavam, por exemplo, botas, nem que o destino fosse muito longe: o próprio Jorge Velho foi descalço de São Paulo ao Piauí.
A aparência corpulenta e a pele alva das pinturas também não são reais.
"A maioria era filho de branco com índia, com a pele mais escura", diz Manuel Pacheco, da Universidade Federal da Grande Dourados. "A alimentação era restrita. O bandeirante gordo dos quadros é muito improvável."
Esse mito dos bandeirantes foi consolidado após décadas de "marketing", pelos livros didáticos.
A imagem heroica foi incentivada com a ascensão dos cafeicultores paulistas à elite econômica do Brasil, no fim do século 19. A partir de 1903, essa orientação foi incorporada à política, e o governo estadual passou a bancar obras de arte que apoiassem essa aura mítica.
Com o passar dos anos, o mito foi sendo incorporado a outros grupos, que queriam se associar a essa imagem de coragem. Entram aí os constitucionalistas de 1932, o governo Vargas e até a ditadura militar.



Hoje em dia, não é a toa que empregadores diminuiram as exigências nos testes de admissão. Fossem mantidos, e ninguém seria aprovado. O ensino está caminhando para trás. Basta ler os textos apresentados na internet e agora, o conhecimento de História, levando a Geografia de brinde. Não fossem os bandeirantes - que qualquer pessoa minimamente esclarecida sabe não andavam em punhos de renda - meio Brasil estaria falando espanhol. Graças a Deus nós paulistas temos heróis indômitos para cultivar.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Planeta Terra fotografada por amadores

 A Terra sendo fotografado por uma amador
    Lua crescente fotografada por astronômo

sábado, 22 de janeiro de 2011

BOLSA FAMÍLIA E BOLSA ESCOLA


BOLSA FAMÍLIA - O QUE É?

Bolsa Família é um programa criado pelo governo para amenizar a vida das pessoas menos favorecidas, com esse dinheiro essas pessoas podem pelo menos comprar alimentos.

Quem tem direito ao bolsa familia?
Quem se enquadra nesse programa do governo são familias pobres que tem uma renda de R$ 60,01 a 120,00 por mês, e as consideradas extremamente pobres são aquelas com renda de R$ 60,00 por mês. Gestantes, nutrizes – mulheres amamentando, crianças e adolescentes de 0 a 15 anos, se a familia tiver este perfil dirija-se até a prefeitura de sua cidade.

Quem recebe o bolsa escola, cartão alimentação, auxilio gás e bolsa alimentação, podem receber o bolsa familia? As famílias que recebem os beneficios: Bolsa escola, cartão alimentação, auxílio gás e bolsa alimentação, não podem receber o bolsa família, pois agora é unificado, se fizer o cadastro no bolsa família passará a receber exclusivamente o beneficio bolsa família!

Como cadastrar no bolsa família? As famílias que se enquadram dentro do Programa bolsa família, podem ir nas Prefeituras e fazer o cadastro.

O que mudará no bolsa família 2010? Foram liberados 22 bilhões para o programa bolsa família 2010, ou seja no ano que vem o valor distribuido aumentará e mais famílias poderão ser beneficiadas, e o reajuste será definido pelo Ministro do Planejamento e será repassado ainda em 2009.


SOBRE O BOLSA ESCOLA

O projeto Bolsa Escola foi criado pelo político Cristovam Buarque em 1998, ainda quando era governador do Dsitrito Federal. Desde sua criação e implantação, o projeto recebeu destaque internacional e nacional, e também críticas.
Somente em 2001 é que o Bolsa Escola foi expandido em caráter nacional. O principal objetivo do projeto e oferecer um auxílio monetário para famílias de baixa renda emnsalmente em troca da presença de seus filhos na escola.

REQUÍSITOS DO BOLSA ESCOLA

Para uma família fizer parte do auxílio Bolsa Escola as crianças devem ter de 6 a 15 anos de idade, a renda per capita mensal de no máximo R$ 90,00 reais e os estudantes devem comparecer frequentmente as aulas.
Se uma família cadastrada cumprir todos esses pré-requisitos ela passa a receber do governo federal de R$15,00 por Mês por cada aluno e no máximo três de uma mesma família; o valor total não pode ultrapassar R$45,00.
Uma avaliação é feita a cada tres meses para conferir se os alunos estão frequentando pelo menos a 75% das aulas. Se houver mais de 15% falta m algum dos três meses, o benefício é suspenso.

UNIFICAÇÃO DO BOLSA ESCOLA
O Bolsa Escola foi unificado ao program Bosla Família, que contempla todos os outros programas de assitência do governo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ANIVERSÁRIO DO RIO DE JANEIRO É DIA 20 DE JANEIRO OU 01 DE MARÇO

Todos brasileiros, raras exceções, se confundem quando são perguntados a respeito da data de aniversário da cidade do Rio de Janeiro é 1 de março ou 20 de janeiro?






A explicação é a seguinte, a cidade foi fundada em 1º de março de 1565 por Estácio de Sá que lhe deu o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao Rei de Portugal - D. Sebastião - e escolheu o santo do mesmo nome para padroeiro, a quem se presta homenagem no dia 20 de janeiro, feriado municipal. Portanto, a Cidade Maravilhosa faz aniversário dia 1º de março.



No dia 20 de janeiro, dia de S. Sebastião, se faz homenagem o Padroeiro do Rio de Janeira, isto é, comemora o dia de São Sebastião.

A Fundação da Cidade deu-se no início do dia 1º de março, que coincide quando foi iniciada a edificação da cerca que colocaria os portugueses ao abrigo do ataque dos Tamoios.

À pequena cerca deu Estácio de Sá o nome de São Sebastião, em lembrança do patrono do Rei de Portugal sob cujo signo se erguia a nova cidade. A 6 de março foram atacados pelos índios no comando de Ambiré, inimigo dos portugueses e alcançaram sua primeira vitória, embora parecesse que havia cem índios para cada português. Quatro dias depois, avistaram uma nau francesa no fundo da Baía e, enquanto lhe davam combate, o arraial foi atacado por quarenta e oito canoas dos Tamoios. O capitão conseguiu vencer os índios e levar os franceses à rendição no dia 13 de março.

O primeiro mês de vida do arraial foi de extrema dificuldade para os homens de Estácio de Sá.

Além dos ataques dos índios chovia abundantemente. As provisões esgotavam-se e houve mesmo fome. O ânimo dos moradores começava a esmorecer e o Capitão-mor não cansava de lhes incutir confiança, trabalhando de dia e de noite.

Não se tem notícias de cartas trocadas entre o Rio de Janeiro, o Reino e o Governador, pedindo tropas de socorro. Mas quando Anchieta esteve na Bahia, em julho, deve ter apresentado ao Governador a situação em que se encontravam os moradores do Rio de Janeiro.

Nos fins de 1565, preparava-se em Lisboa uma armada para enviar ao Brasil. A largada deu-se em maio seguinte, com o comando de Cristóvão de Barros. Na expedição estava também o novo Ouvidor Geral, Fernão da Silva, que vinha substituir Brás Fragoso. Mem de Sá também deveria seguir para o Rio com a frota, quando aportasse na Bahia. Naquela época, os franceses eram senhores de fortificações junto ao mar e no sertão.

Na frota, o Regente D. Henrique enviara duas cartas mandando lançar o hábito de Cristo a Mem de Sá e ao sobrinho Estácio, em recompensa pelos serviços prestados à Coroa Portuguesa.

A Corte não poderia estimar, nesta época, a magnitude da obra erguida no Rio de Janeiro, graças a Estácio de Sá, por isto o considerava sem os títulos e qualidade que merecia.

A frota de socorro chegou a Salvador em 24 de agosto, onde permaneceu alguns meses, juntando mais dois navios e seis caravelas.

No outono de 1566 faziam-se os últimos preparativos para a partida ao Sul.

Na Guanabara não cessavam os ataques à Vila de São Sebastião. O índio Guaraxá, em 9 de julho de 1566, fizera um violento ataque ao arraial. O Capitão-mor atirou-se contra o inimigo, desbaratando o temível Guaraxá.

Estácio de Sá preocupava-se com os aspectos importantes da vida de sua pequena comunidade, formada de homens de formação social diferentes, muitos excelentes guerreiros mas marcados por taras sociais. Era difícil passar o tempo numa língua de terra onde se vivia o constante receio de um ataque inimigo, sem outro pensamento que não a incerteza do dia seguinte.

De acordo com Joaquim Veríssimo Serrão, "o Capitão-mor nomeou Pedro Martins Namorado para o cargo de Juiz Ordinário; a Câmara local foi representada a 24 de julho de 1565 por João Prosse; Pedro da Costa era o Tabelião; Francisco Dias Pinto era o Alcaide-mor da Vila de São Sebastião, tendo sido empossado em 13 de setembro de 1566; João Luís do Campo foi nomeado escrivão e Pero da Costa, Tabelião das Notas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Planeta Plutão anteciparam sua retirada do Sistema Solar


Plutão como um planeta do Sistema Solar, após longas e intensas controvérsias sobre a resolução. A decisão foi votada hoje no plenário da 26ª Assembléia Geral da entidade, realizada em Praga. O Sistema Solar passa assim a ter oito planetas em vez de nove. Os mais de 2.500 analistas de 75 países reunidos na capital tcheca reconhecem, desta forma, que se cometeu um erro quando ficou determinado que Plutão pertencia a categoria de planeta, em 1930, ano de sua descoberta.
A definição adotada preenche um vazio que existia no campo científico desde os tempos do astrônomo polonês Copérnico (1473-1543).
A nova definição estabelece que os planetas do Sistema Solar são oito-- Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Plutão, o novo objeto UB313, descoberto no ano passado, e Ceres entram na classificação de planeta anão, uma nova categoria. Uma terceira categoria também foi criada que se refere a objetos menores que orbitam em torno do Sol, como asteróides, cometas e satélites naturais. Estes serão chamados de pequenos corpos do sistema solar.